domingo, 23 de agosto de 2009

Uma história colorida em preto e branco.

Somos seres humanos normais e como tal, somos passíveis de erro. Isso é fato! Mas acertamos também. Em várias ocasiões da vida da gente, acertamos em cheio. Posso me considerar uma pessoa de sorte e com mais acertos do que erros. Nasci numa família maravilhosa e quando fui formar a minha própria, acertei mais uma vez. Achei minha "cara metade" e 23 anos depois estamos os dois aqui, fazendo companhia um para o outro. Fazemos parte da mesma história e vivemos a mesma vida.
Quando começamos, tinha a sensação de que tudo permaneceria inalterado até o fim da vida; mas as coisas mudam, as crianças crescem, criam asas e tomam seu rumo. Como nós fizemos antes. E tudo torna-se um círculo. Um vai-e-vem de vida, de situações, de acontecimentos. E assim vamos vivendo, amando, conhecendo, aprendendo...
Começamos os dois e logo viramos três. Três vidas unidas pelo amor. E quanto amor! Nunca imaginei que fosse capaz de tamanho sentimento. Vai tomando conta da gente como se fosse uma onda gigante. Jamais pensei que um dia, seres egoístas que somos, seria capaz de entregar minha vida, meu corpo e minha alma a outra pessoa. Hoje somos quatro e continuamos unidos pelo mesmo vínculo.
Ser mãe nos torna pessoas diferentes e aí é que vamos nos doar de verdade. O resto todo é treino. Aquele ser que saiu de nosso ventre é algo divino e por ele somos capazes de tudo. Não existe sentimento igual. Posso entender agora o que minha mãe dizia com toda a sua sabedoria. Todas as coisas boas de que somos capazes afloram junto com aquela vida e para ela destinamos tudo o que somos. É uma entrega total, desmedida, sem medo. Uma entrega sem fim. Feliz de quem pode sentir um amor assim.
É uma dádiva ser mãe.

O começo...


o rebento...


...um amor eterno...


... por duas pessoas.


Um dia nos tornamos quatro...


... e eles precisavam ser dois...


...e se conhecerem.


E voltamos a ser quatro...


Tudo por causa de três amores que tenho: meu marido, meu filho e minha nora.

2 comentários:

carlaloebleinrios disse...

q linda cunhadinha!

Unknown disse...

Que surpresa! Achei uma página linda e maravilhosa que vc fez em homenagem aos meus pets queridos. Só para atualizar: A Milú e a Dudinha foram doadas, em nov/2008, p/ um casal de amigos que as amam como filhas. As duas não se desgrudam. o Kakinho foi doado também. A Tetê foi devolvida ao seu antigo protetor que a estava procurando deseperadamente; não foi ele quem a abandonou c/ os filhotes. É uma história longa. Depois disso mais uma mãezinha, recolhida da rua, já passou lá em casa c/ seus 6 bbs. Todos os bbs foram castrados e doados, mas a mãezinha está comigo; o nome dela é Zezé. É muito arisca, mas se dá bem com todas de casa e parece muito carente de carinho. Qdo chegamos da rua ela desmonstra muita felicidade em nos ver, mas não fica muito tempo em contato conosco. Há 15 dias chegou o Teddy; um doguinho de 12 anos, completamente cego e com problema p/ andar devido a um atropelamento. Tbém foi recolhido da rua. Estava muito mal, c/ muitas pulgas e a pele toda machucada. Agora está bem. Esse vai ficar comigo. No dia 23/07/2009 meu esposo encontrou 3 bbs fêmeas abandonadas dentro de uma caixinha. Deviam ter entre 20 e 25 dias. Necessitaram de cuidados especiais, mas sobreviveram. Hoje estão com 75 dias e já estão castradinhas. Depois que tomarem a 1ª dose da vacina, serão doadas. Estou pensando em ficar com uma dela. Parece que é anã, de tão pequena. Agora, acho que vou dar um tempo!! Rsrsrsr...

Hiolanda Nunes Torejani

11/9/09 16:07