domingo, 18 de abril de 2010

É muito bom fazer amigos...


Hoje acordei extremamente sensibilizada. Se me perguntarem o porquê, não vou saber responder. Acho que são coisas da vida! Uma mãe que se vai, um filho que cresce, uma palavra dita numa hora errada, um comentário exasperado em alguma ocasião... São tantas coisas que é difícil estabelecer a causa. De fato mesmo só a fica a sensação de tristeza! Mas nem tudo está perdido. Mesmo num dia como hoje, depois das atividades cumpridas quando vem aquele tempinho ocioso em que podemos remexer nas nossas coisas, é quando ligo o pc, e como todos os dias, vou dar uma olhada nos comentários dos blogs. Hoje em particular e, para me alegrar o dia, ganhei até um poema. E do Fernando Pessoa, que eu adoro. Fiz uma amiga nova. É tão fácil fazer amigos. A internet nos proporciona dessas coisas. Na maioria das vezes julgo serem amizades passageiras mas algumas, me diz o coração, são sinceras e para sempre. Encontrei Eliza na net , nosso começo foi meio tumultuado. Hoje tenho verdadeira admiração por ela. Através de Eliza conheci Pherla e foi ela quem me dedicou o poema. Parece que ela viu numa bola de cristal minhas mazelas de hoje e conseguiu arrancar todas elas quando falou comigo em seu blog. Duas pessoas abençoadas que pousaram em minha vida. Fiquei imensamente emocionada e agradecida às duas pela alegria do dia de hoje. Nada do que eu possa fazer por vocês vai ser suficientemente grande para agradecer o carinho com que me tratam.
Minhas amigas têm blogs. Eliza faz trabalhos manuais e o endereço é este:

Pherla, como eu, tem necessidade de se expressar e o endereço é este:

Agradeço todos os dias por vocês estarem na minha vida.Longe dos olhos mas perto do coração! Tomei a liberdade de copiar o poema que ganhei:

Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa




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